domingo, 5 de setembro de 2010

Em Jaguaruana, aos 120 anos...




A cidade fica mais admirável. Esta é a forma singela de dizer aos amigos e leitores deste blog que a terra da rede, antiga União, já passou de Caatinga do Góis há muito.



Ainda é fascinante passear pelas ruas desta cidade... As vielas antigas podem gozar da característica de serem as mais bem traçadas de todo o Vale. O desenho de ruas e avenidas é quase cartesiano; permite a todos vislumbrar começo e fim, entrada e saída, em suma, o horizonte, que, muitas vezes distante, teima crepitar por entre abelhas imaginárias, que materializam-se por causa do calor do sol, disperso por entre as casas.


Mas, depois de muito, por entre estes mesmos becos, afirmar o contrário, o melhor desta cidade é seu povo. A gente que mora em Jaguaruana, que a admira, que a viajou, que já a visitou, que dela ouviu falar, que nela escolheu morar, que lá nasceu, que lá morreu...


Em 120 de emancipação política - é preciso esclarecer melhor esta questão, pois eu defendo 145 anos! - muitos foram os jaguaruanenses que souberam declinar a pena sobre as páginas da história e ajudaram a escrever as dignas linhas que contam as várias peripércias deste município.


Da Vila de União, com os ilustres Padre Rocha e o comerciante Antônio José de Freitas, aos passos que levaram seus moradores a chamar o torrão natal de Jaguaruana, nos idos de 1943 do ainda jovem Pe. Marcondes Cavalcante, até os tempos atuais de Mons. Ducéu, Ivonete Maia, Moacir Ribeiro, muito mudou. E para melhor, diga-se de passagem.


Para esta cidade, tão diversa, tão plural, tão reticente, tão bela, ao passo desmedido da resistência a tanto desprezo, desejo felicidades.

Um comentário:

  1. Esqueceste do grande Professor, Poeta e Pesquisador Kamillo que com suas poesias, textos e teses, tornou nossa terra indelével e inoxidável nos Anais do tempo.

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