segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dez músicas para compor a trilha sonora dos últimos momentos de 2009.


1. Detalhes (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
Lançada em 1971, foi o carro chefe do disco que levou o rei, pela primeira vez, à marca de 1 milhão de cópias. E só entre nós, a música é um espetáculo; praticamente a gente nem nota que a composição fala do fim de um grande amor.

2. Vida (Chico Buarque)
A música não tão conhecida de Chico, é do disco homônimo de 1980. As constatações do cantor caem bem para o fim de ano - "Vida, minha vida olha o que é que fiz".

3. Tente outra vez (Raul Seixas)
Do álbum Novo Aeon, de 1975, o lirismo desta canção não nos deixa, em momento algum desistir de nada: sonho, projeto, desejo ou simplesmente um mero capricho.

4. Como uma onda (Lulu Santos e Nelson Mota)
De 1983, essa pérola da MPB, já embala pelo menos duas gerações de fãs do karaokê. Originalmente lançada no álbum O ritmo do momento, a música já foi tema de novela e trilha de filmes brasileiros. Um recado simples pra quem acredita que tudo passa, tudo sempre passará.

5. Tudo Passará (Nélson Ned)
O maior sucesso da carreira de Nélson Ned, lançado em 1969 deve ter sido mote para a canção anterior. O pequeno gigante da canção, primeiro cantor brasileiro a vender mais de um milhão de discos nos Estados Unidos, colocou na canção além de sentimento, uma ação própria de quem acredita num futuro melhor: "A esperança me ensina a gritar, que tudo passa tudo passará".

6. Amor Perfeito (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
A música lançada em 1986 talvez seja aquela do rei Roberto Carlos mais regravada nos últimos anos. A versão do Babado Novo, de 2002 deu repercussão nacional para esta composição simples que nos ensina que o perdão é o mais nobre dos sentimentos. Quer coisa melhor para exercitar no fim do ano?

7. Three Little Birds (Bob Marley)
A minha preferida do Sr. Marley não sai da moda. Considero esta canção uma grande viagem do Bob. Imagine só: Você está cheio de problemas, muito preocupado, quando de repente, recebe a visita de três passarinhos que dizem que tudo ficará bem. A música de 1977, do álbum Exodus, não precisa dizer mais nada.

8. Acabou (Ricardo Chaves)
Não podia faltar axé nesta lista. Quem já não foi pra qualquer lugar - festa, batizado, carnaval, aniversário etc - cuja trilha do fim foi "acaboôuôuou, acabou..." A música está no cd Jogo de Cena, lançado em 1998, mas como disse, pode-se ouvi-la em quase todo fim de festa.

9. Por enquanto (Renato Russo)
Considerada a melhor faixa de encerramento de um disco, a música do 1º álbum da Legião Urbana, lançada em 1985, é magnífica. Remete a vários temas, mas nos faz refletir mesmo é sobre continuidade - o mais controverso tema localizado entre a vida e a morte. Atente para o verso: "Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar, que tudo era prá sempre. Sem saber que o pra sempre, sempre acaba..."

10. Boa Sorte/ Good Luck (Vanessa da Mata e Ben Harper)
A música que puxou o terceiro Cd de Vanessa da Mata (Sim, 2007) quase ofuscou o brilho das outras composições da cantora neste álbum. Contudo, para nosso coletânea a música funciona muito bem. Afinal, para um blog "É só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte".

Beijos, do prof. Kamillo

domingo, 27 de dezembro de 2009

Meu conselho para uma boa passagem de ano e tudo o que vem depois...


Embriague-se
Frejat

Tudo acaba nisso é a única questão
Embriagar-se é preciso
Não importa que horas são

Não ser escravo do tempo,
Nas escadarias de um palácio,
Na beira de um barranco ou na solidão do quarto

Embriague-se, embriague-se
De noite ou ao meio dia
Embriague-se, embriague-se numa boa
De vinho, virtude ou poesia

Tudo acaba nisso, é a única questão
Embriagar-se é preciso
não importa que horas são

Pra quem foge, pra quem geme,
Pra quem fala, pra quem canta,
pra não ter medo da maldade, pra acordar toda a cidade

Embriague-se, embriague-se
De noite ou ao meio dia
Embriague-se, embriague-se numa boa
De vinho, virtude ou poesia
Embriague-se...Embriague-se!

Pra quem foge, pra quem geme,
Pra quem fala, pra quem canta,
pra não ter medo da maldade, pra acordar toda a cidade

Não ser escravo do tempo,
Nas escadarias de um palácio,
Na beira de um barranco ou na solidão do quarto

Embriague-se, embriague-se
De noite ou ao meio dia
Embriague-se, embriague-se numa boa
De vinho, virtude ou poesia

O fim sempre significa um começo!



Ora, chegou o tempo de dar adeus a 2009. O fim do ano se aproxima e todos, sem distinção, somos atormentados pelo ''tempus fugit'' que nós mesmos criamos.

Teimamos em correr. Às vezes, pra lugar nenhum. Espaço este que insistimos em dar importância. E assim com todo mundo.

Passei, depois de algum tempo, a acreditar que a vida é um eterno finalizar e iniciar projetos, ou vice-versa. Nunca paramos pra pensar em relação a isso e, muitas vezes, não temos escolhas. Até mesmo que quer negar esta forma de ver a vida, deve admitir que tal atitude também é um tipo de projeto. Inútil negar isso.

Então, o que esperar do futuro?

Nada! Pois a vida continua...

Tudo! Pois devemos sempre lançar mão da nossa gaveta de projetos.


Que venha 2010! Estaremos prontos!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cotidiano



Vejo o jornal na tv. É o quarto que assisto só hoje. Um, pela manhã; outro à tarde; dois agora à noite. Notícias policiais, políticas, de economia, entretenimento, culinária, cultura, esportes, clima, Nobel, saúde, Irã, Venezuela, Obama, Honduras etc.
Coisas do cotidiano...
Só que ao contrário do que se pensa, partindo do conceito que se tem de "cotidiano" advindo do senso comum, nada é repetição.
Cotidiano é repetição?
Acho que não. Na verdade, tenho certeza que não.
Nas notícias, os lugares podem até ser os mesmos; os fenômenos climáticos, os atos de violência, as receitas de bolo, as doenças, também. Mas os sujeitos mudam. Hoje eles são outros, diferentes daqueles que viveram fatos semelhantes no dia anterior. São homens, mulheres e crianças com experiências, pontos de vista, reações outras.
Será ainda possível reviver velhas histórias? Há ainda repetição no processo?
Sinceramente não sei. Talvez o ato de repetir tenha ficado para a propaganda política que invade o telejornal.

"Não sou eu quem repete esta história, é a História que gosta de uma repetição."
Enriquez, Bradotti, Chico Buarque

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

É preciso estudar!


Dia desses estava pensando - pensar, ato característico dos humanos, deveria ser a única coisa da qual não deveríamos abrir mão - como é importante estudar. Mas digo estudar, no seu significado mais intrínseco advindo do latim. Studere: aplicar a inteligência para aprender. dedicar-se a apreciação, análise ou compreensão de; observar. Não falo apenas de agarrar-se com um livro, apostila ou o pc - para, fatalmente, durante a pesquisa usar o google - a fim de dirimir dúvidas, resolver problemas matemáticos ou exercícios de gramática aplicada ao texto.
Bom seria que as escolas, lugar onde se deveria privilegiar o estudo, soubessem transformar tal atividade em algo prazeroso. Falo em algo menos controverso; algo mágico que envolvesse e não afastasse, tal como acontece na atualidade.
A cada dia que passa, chego à conclusão que não temos criados estudantes, na acepção mais perfeita que a palavra oferece.
Temos criado anti-estudantes, que um dia ensinarão a não estudar.
Por fim, acho que ainda pode piorar, pois caminhamos para que os estudantes do futuro gostem desta forma de ver o mundo.