segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um desafio..


Compreender o que se passa pela cabeça de uma mulher é, para nós, homens, a famosa conversa entre o surdo e o mudo. Uma falta de comunicação total. Preparamos abaixo 5 sugestões para tentar entender o que passa na cabeça delas em algumas situações do dia a dia. Uma missão quase impossível, sabemos, que não tem fórmula pronta, mas que vale tentar.

1-) Você está no bar, vê uma moça interessante e fica pensando: por que são sempre os homens que tem de se aproximar. Elas falam tanto em direitos iguais, mas nessa hora somos nós que temos de chegar junto. Por quê? Basicamente porque elas ainda ficam pensando que os homens vão pensar “mal” delas se tomarem a iniciativa. Preconceito? Sim, total !

2-) As mulheres levantam já faz algum tempo a bandeira da independência financeira. Cada um com suas contas, mas na hora de dividir uma conta de restaurante muitas ainda acham um absurdo. Basicamente porque, de certa forma, esta ainda é vista como uma função masculina da mesma forma que matar barata e levar o carro ao mecânico, sacou?

3-) Novamente na linha independência, desta vez sexual. Mulheres pregam a liberdade de poder ir para cama com quem quiserem e não terem a obrigação de ligar no dia seguinte, vulgo sexo casual, mas ai de você se for para a cama com ela e não ligar no dia seguinte. O sentido aqui é óbvio: elas geralmente tem a expectativa de que você ligue mesmo que digam o contrário. Ou seja: ligue!

4-) Se sua mulher perguntar estou gorda a sua resposta é NÃO, TÁ LINDA! Qualquer outra resposta e sua noite foi para o espaço. Ela vai passar o resto dela falando de todos os tipos de calorias e fazer um comentário básico tipo “tudo bem que você acha isso, mas não precisava ser indelicado.”.

5-) Você vai encontrá-la e depois do tradicional “oi, tudo bem” vocês simplesmente começam a conversar. Você sente algo no ar, uma sensação de que ela está esperando alguma coisa, mas você não entende o que é. Simples. Após o “oi, tudo bem” faltou encher o peito e dizer com todas as letras: NOSSA, COMO VOCÊ ESTÁ LINDA HOJE. Aqui independe se ela é sua pretendente, namorada ou mulher. Simplesmente diga isso, ok ?Ela provavelmente irá retribuir com um sorriso entre o envaidecido e o envergonhado (o sorriso básico das mulheres quando recebem um elogio), mas o ego irá às alturas e você terá nela um companhia super agradável pelo resto do tempo que estiverem juntos.

Mais um post interessante de http://blog.br.privalia.com/

Cuidados com a pele masculina no verão



O verão está chegando e sua pele vai precisar de cuidados. Talvez você ache que um protetorzinho solar básico na estação mais quente do ano resolve o problema. Não funciona exatamente assim, mas ele é, sem dúvida, o requisito número um para mantê-la sadia nesta época do ano. E não basta usá-lo só na praia ou na piscina. Todo o dia é dia, em especial nas áreas expostas ao sol – se você for daqueles que coloca o braço para fora quando dirige o carro sabe bem que ele ganha um bronzeado. Além de ficar queimadinha, a pele do braço e todo o resto do corpo expostas aos raios solares tendem a ressacar. Ou seja: hidratante nela (a pele) nunca é demais a não ser que você queira ficar com a pele toda enrugadinha prontinha para descascar.

A pele do homem também é naturalmente mais oleosa do que a da mulher. Com o calor ela transpira mais o que favorece pelos encravados, brotoejas e outros que tais. A solução aqui é simples. Esfregue bem (com sabonete mesmo) todas as reentrâncias do corpo (embaixo do braço, virilha, entre os dedos etc.) para diminuir a possibilidade desses pequenos incômodos. Não esqueça de usar roupas de tecido leve que deixem o corpo transpirar e, obviamente, tomar muita água que faz bem para a pele e para a saúde em geral.

Bem que o título poderia ser: Cuidados com a pele que os homens cearenses devem ter o ano todo!

Post com os cumprimentos de http://blog.br.privalia.com/


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

No dia 15 de novembro de 1889

Baile da Ilha Fiscal: o último da monarquia

Seis dias depois da festança, golpe derrubou dom Pedro II

por Érica Montenegro e Antonio Andrade

O vaivém dos convidados era constante. Eles desciam das barcas a vapor e eram recepcionados por moças fantasiadas de fadas e sereias. O tilintar das taças de bebida se misturava aos risos e à música. Nunca se havia visto no Brasil tanto luxo. Tudo havia sido planejado para tornar inesquecível o baile daIlha Fiscal, promovido por dom Pedro II no sábado, 9 de novembro de 1889. Aquela foi a última festado Império. Seis dias depois, o imperador seria deposto.

O evento, que reuniu mais de 2 000 pessoas, oficialmente homenageava o alto escalão do couraçado chileno Almirante Cochrane, ancorado no Rio de Janeiro havia duas semanas. Mas, na verdade, comemorava as bodas de prata da princesa Isabel e do conde D’Eu. Além disso, a intenção doimperador era provar que a monarquia seguia viva e forte – o que, aliás, estava longe de ser verdade.

Naquele novembro de 1889, enquanto as senhoras se preparavam para o rega-bofe, homens conspiravam em confeitarias. Durante a festa, o clima de rivalidade entre monarquistas e republicanos não se manifestou. Apesar do sucesso do baile, o imperador pouco se divertiu. Ficou sentado o tempo todo e foi embora à 1h da manhã, sem jantar. Forçado a deixar o país em 17 de novembro, morreu dois anos depois, em Paris.

A ilha da fantasia

Nunca houve tantoluxo no Brasil quanto nobaile da Ilha Fiscal
Bela vista do paraíso

Antes chamada Ilha dos Ratos (não se sabe se por conta da quantidade de roedores ou pelo formato das pedras ao seu redor), a Ilha Fiscal recebeu seu atual nome após ser transformada em posto de fiscalização de navios. O castelo, com 2 000 m2 em estilo neogótico, foi construído após uma visita de dom Pedro II à ilha – encantado com a vista, ele disse que ela era “como um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia”. O baile foi o primeiro grande evento do palácio.

Caça aos convites

Originalmente, o baile seria em 19 de outubro, mas o rei de Portugal, dom Luiz, morreu, e seu sobrinho Pedro II mudou a data da festa. A distribuição dos 2 000 convites começou dia 4 de novembro. As roupas finas das lojas do Rio logo se esgotaram. Setenta e duas horas antes do baile já não havia vaga nos cabeleireiros. Muita mulher ficou três dias sem tomar banho e dormindo sentada para não desmanchar o penteado.

Tropeça mas não cai

Dom Pedro II chegou ao baile acompanhado da família real às 21h. O imperador trajava uma casaca preta folgada. A imperatriz Tereza Cristina e a princesa Isabel usavam vestidos pretos com rendas e vidrilhos. Quando entrava pelo tapete vermelho, o imperador tropeçou. Amparado por dois jornalistas, não chegou a cair. Espirituoso, teria dito: “A monarquia tropeçou, mas não caiu”.

Luxo e lixo

A elite se esbaldavana festa, enquanto o povo olhava de longe

A gente não quer só comida

Na festança foram consumidos 188 caixas de vinho, 80 caixas de champanhe e 10 mil litros de cerveja, além de licores e destilados. Segundo o historiador Milton Teixeira, o dinheiro gasto no baile, 100 contos de réis, foi retirado pelo visconde de Ouro Preto, presidente do conselho de ministros, do ministério da Viação e Obras Públicas – ele estaria originalmente destinado a socorrer flagelados da seca no Ceará.

Pés-de-valsa

Duas bandas militares tocaram quadrilhas, valsas, polcas e marzurcas para os convidados, que dançaram em seis salões do castelo – a princesa Isabel foi uma das pés-de-valsa. Depois da esbórnia, às 6h da manhã, o pessoal da limpeza achou 37 lenços, 24 cartolas e chapéus, 8 raminhos de corpete, 3 coletes de senhoras e 17 ligas. De acordo com o historiador Milton Teixeira, da Escola Técnica de Turismo do Rio de Janeiro (ProTur), todas as fotos feitas na festa desapareceram.

Bufê exótico

Quarenta e oito cozinheiros trabalharam durante três dias inteiros para alimentar os convivas, servidos por 150 copeiros. O cardápio incluía peças inteiras de caça e pesca, além de uma infinidade de aves exóticas, inhambus, faisões e macucos. Cinco mesas em forma de ferradura foram colocadas no pátio atrás do palácio para servir o jantar. O ponto alto da ceia foram os doces – entre eles sorvete, uma novidade para a época.

Povão excluído

Chiques e famosos embarcavam em três vapores que saíam do cais Pharoux, na atual praça XV de Novembro, centro do Rio. Uma banda da polícia animava a noite do povão, que não pôde participar da festança. Lá tocavam fandangos e lundus, danças populares bem diferentes das valsas que animavam o castelo. Nas casas à beira-mar, a população se acotovelava para ver as luzes da ilha.

Xixi no balde

Como suas fontes de inspiração na França, o projeto do palacete da Ilha Fiscal não contava com banheiros. Os convidados tinham apenas poucos baldes de prata com areia dentro para fazer xixi. Quando a cerveja começou a fazer efeito, os homens não se apertaram e correram para a beira do mar. Já as dondocas tiveram de se ajeitar com baldes extras trazidos às pressas do continente nos cantos dos salões.

A ilha-luz

A Ilha Fiscal contava com um gerador de energia, instalado num barracão ao lado do palacete, que forneceu eletricidade para milhares de lâmpadas dentro e fora do edifício. Além das milhares de velas, balões e lanternas venezianas, os holofotes do couraçado chileno Almirante Cochrane e de outros navios da Marinha ancorados ali perto faziam com que a ilha fosse o lugar “mais iluminado do mundo”, como escreveram os jornais da época.

E a República é proclamada

Militares armaramgolpe com apoio dosbarões do café

Enquanto a corte estava no pomposo rega-bofe, o tenente-coronel e professor de matemática Benjamin Constant encabeçava uma reunião conspiratória no Clube Militar. Ele era o líder da ala intelectualizada do Exército, os “científicos”, grupo que contrastava com o dos militares de carreira mais velhos, os “tarimbeiros”, ao qual pertencia o marechal Deodoro da Fonseca. Ambos estavam unidos num ressentimento contra o poder público, que deixara o Exército numa situação de penúria. Na reunião, decidiu-se pelo golpe militar, que veio em 15 de novembro de 1889. Entre os fatores importantes para seu sucesso estava o apoio da oligarquia cafeeira paulista. A Igreja Católica, descontente com a influência da maçonaria, ajudou a enfraquecer a imagem do imperador. O golpe ainda solucionou um debate antigo, que voltou à tona após um atentado a tiros sofrido peloimperador em 16 de julho de 1889: se Pedro II morresse, o trono ficaria à deriva – a princesa Isabel era impopular entre a elite e o conde D`Eu, estrangeiro. De acordo com Renato Lemos, professor deHistória na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ainda na noite do dia 9, após a reunião conspiratória, Constant chegou a tomar um barco para a Ilha Fiscal com a família, que queria ver o baile. Mas eles não desembarcaram porque estavam sem convites.

Saiba mais

Livro

Benjamin Constant – Vida e História, Renato Lemos, Topbooks, 1999 - Salões e Damas do Segundo Reinado, Wanderley Pinho, Martins Fontes Editora, 1968

Isso e muito mais em:
http://historia.abril.com.br/home/

Baile da Ilha Fiscal: o último da monarquia

Seis dias depois da festança, golpe derrubou dom Pedro II

por Érica Montenegro e Antonio Andrade

O vaivém dos convidados era constante. Eles desciam das barcas a vapor e eram recepcionados por moças fantasiadas de fadas e sereias. O tilintar das taças de bebida se misturava aos risos e à música. Nunca se havia visto no Brasil tanto luxo. Tudo havia sido planejado para tornar inesquecível o baile daIlha Fiscal, promovido por dom Pedro II no sábado, 9 de novembro de 1889. Aquela foi a última festado Império. Seis dias depois, o imperador seria deposto.

O evento, que reuniu mais de 2 000 pessoas, oficialmente homenageava o alto escalão do couraçado chileno Almirante Cochrane, ancorado no Rio de Janeiro havia duas semanas. Mas, na verdade, comemorava as bodas de prata da princesa Isabel e do conde D’Eu. Além disso, a intenção doimperador era provar que a monarquia seguia viva e forte – o que, aliás, estava longe de ser verdade.

Naquele novembro de 1889, enquanto as senhoras se preparavam para o rega-bofe, homens conspiravam em confeitarias. Durante a festa, o clima de rivalidade entre monarquistas e republicanos não se manifestou. Apesar do sucesso do baile, o imperador pouco se divertiu. Ficou sentado o tempo todo e foi embora à 1h da manhã, sem jantar. Forçado a deixar o país em 17 de novembro, morreu dois anos depois, em Paris.

A ilha da fantasia

Nunca houve tantoluxo no Brasil quanto nobaile da Ilha Fiscal

Bela vista do paraíso

Antes chamada Ilha dos Ratos (não se sabe se por conta da quantidade de roedores ou pelo formato das pedras ao seu redor), a Ilha Fiscal recebeu seu atual nome após ser transformada em posto de fiscalização de navios. O castelo, com 2 000 m2 em estilo neogótico, foi construído após uma visita de dom Pedro II à ilha – encantado com a vista, ele disse que ela era “como um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia”. O baile foi o primeiro grande evento do palácio.

Caça aos convites

Originalmente, o baile seria em 19 de outubro, mas o rei de Portugal, dom Luiz, morreu, e seu sobrinho Pedro II mudou a data da festa. A distribuição dos 2 000 convites começou dia 4 de novembro. As roupas finas das lojas do Rio logo se esgotaram. Setenta e duas horas antes do baile já não havia vaga nos cabeleireiros. Muita mulher ficou três dias sem tomar banho e dormindo sentada para não desmanchar o penteado.

Tropeça mas não cai

Dom Pedro II chegou ao baile acompanhado da família real às 21h. O imperador trajava uma casaca preta folgada. A imperatriz Tereza Cristina e a princesa Isabel usavam vestidos pretos com rendas e vidrilhos. Quando entrava pelo tapete vermelho, o imperador tropeçou. Amparado por dois jornalistas, não chegou a cair. Espirituoso, teria dito: “A monarquia tropeçou, mas não caiu”.

Luxo e lixo

A elite se esbaldavana festa, enquanto o povo olhava de longe

A gente não quer só comida

Na festança foram consumidos 188 caixas de vinho, 80 caixas de champanhe e 10 mil litros de cerveja, além de licores e destilados. Segundo o historiador Milton Teixeira, o dinheiro gasto no baile, 100 contos de réis, foi retirado pelo visconde de Ouro Preto, presidente do conselho de ministros, do ministério da Viação e Obras Públicas – ele estaria originalmente destinado a socorrer flagelados da seca no Ceará.

Pés-de-valsa

Duas bandas militares tocaram quadrilhas, valsas, polcas e marzurcas para os convidados, que dançaram em seis salões do castelo – a princesa Isabel foi uma das pés-de-valsa. Depois da esbórnia, às 6h da manhã, o pessoal da limpeza achou 37 lenços, 24 cartolas e chapéus, 8 raminhos de corpete, 3 coletes de senhoras e 17 ligas. De acordo com o historiador Milton Teixeira, da Escola Técnica de Turismo do Rio de Janeiro (ProTur), todas as fotos feitas na festa desapareceram.

Bufê exótico

Quarenta e oito cozinheiros trabalharam durante três dias inteiros para alimentar os convivas, servidos por 150 copeiros. O cardápio incluía peças inteiras de caça e pesca, além de uma infinidade de aves exóticas, inhambus, faisões e macucos. Cinco mesas em forma de ferradura foram colocadas no pátio atrás do palácio para servir o jantar. O ponto alto da ceia foram os doces – entre eles sorvete, uma novidade para a época.

Povão excluído

Chiques e famosos embarcavam em três vapores que saíam do cais Pharoux, na atual praça XV de Novembro, centro do Rio. Uma banda da polícia animava a noite do povão, que não pôde participar da festança. Lá tocavam fandangos e lundus, danças populares bem diferentes das valsas que animavam o castelo. Nas casas à beira-mar, a população se acotovelava para ver as luzes da ilha.

Xixi no balde

Como suas fontes de inspiração na França, o projeto do palacete da Ilha Fiscal não contava com banheiros. Os convidados tinham apenas poucos baldes de prata com areia dentro para fazer xixi. Quando a cerveja começou a fazer efeito, os homens não se apertaram e correram para a beira do mar. Já as dondocas tiveram de se ajeitar com baldes extras trazidos às pressas do continente nos cantos dos salões.

A ilha-luz

A Ilha Fiscal contava com um gerador de energia, instalado num barracão ao lado do palacete, que forneceu eletricidade para milhares de lâmpadas dentro e fora do edifício. Além das milhares de velas, balões e lanternas venezianas, os holofotes do couraçado chileno Almirante Cochrane e de outros navios da Marinha ancorados ali perto faziam com que a ilha fosse o lugar “mais iluminado do mundo”, como escreveram os jornais da época.

E a República é proclamada

Militares armaramgolpe com apoio dosbarões do café

Enquanto a corte estava no pomposo rega-bofe, o tenente-coronel e professor de matemática Benjamin Constant encabeçava uma reunião conspiratória no Clube Militar. Ele era o líder da ala intelectualizada do Exército, os “científicos”, grupo que contrastava com o dos militares de carreira mais velhos, os “tarimbeiros”, ao qual pertencia o marechal Deodoro da Fonseca. Ambos estavam unidos num ressentimento contra o poder público, que deixara o Exército numa situação de penúria. Na reunião, decidiu-se pelo golpe militar, que veio em 15 de novembro de 1889. Entre os fatores importantes para seu sucesso estava o apoio da oligarquia cafeeira paulista. A Igreja Católica, descontente com a influência da maçonaria, ajudou a enfraquecer a imagem do imperador. O golpe ainda solucionou um debate antigo, que voltou à tona após um atentado a tiros sofrido peloimperador em 16 de julho de 1889: se Pedro II morresse, o trono ficaria à deriva – a princesa Isabel era impopular entre a elite e o conde D`Eu, estrangeiro. De acordo com Renato Lemos, professor deHistória na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ainda na noite do dia 9, após a reunião conspiratória, Constant chegou a tomar um barco para a Ilha Fiscal com a família, que queria ver o baile. Mas eles não desembarcaram porque estavam sem convites.

Saiba mais

Livro

Benjamin Constant – Vida e História, Renato Lemos, Topbooks, 1999 - Salões e Damas do Segundo Reinado, Wanderley Pinho, Martins Fontes Editora, 1968

Isso e muito mais em:
http://historia.abril.com.br/home/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Batman 3 pode ter mais de um vilão, diz Morgan Freeman


O ator Morgan Freeman, que viveu Lucius Fox em Batman Begins e Batman – O Cavaleiro das Trevas, deu pistas sobre a próxima aventura do Homem-Morcego.

"Não sei se a escolha do inimigo será feita por Christopher Nolan (diretor). Já houve conversas de ter o Charada, o Pinguim. Phillip Seymour Hoffman como o Pinguim e eu acho isso bem interessante. Então temos que esperar e ver. E pode haver mais de um (vilão), disse o astro em entevista à MTV.

Direção de Nolan

Freeman falou ainda sobre a confirmação de Nolan na direção, coisa que aconteceu oficialmente há alguns dias. “Nunca houve dúvida de ninguém com relação a isso depois de O Cavaleiro das Trevas. Sabíamos que a Warner iria diszer ‘Que seja! O que você quer? Desde que nos dê um terceiro filme", disse o ator.

Você encontra esta notícia em:

http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=303484&modulo=469

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Senhoras e senhores, amanhã tem espetáculo!

Debate dos candidatos à presidência, amanhã, 29 de outubro, logo após a novela Passione!

Com certeza, não será o eleitor, mas quem rir por último, dirá:
Perdi, mas pulei uma grande fogueira!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Repassando uma visão sobre o debate da Record

Na Record, DilmaXSerra lembrou o reality ‘A Fazenda’

Fotos: Alex Almeida/UOL e Nacho Doce/Reuters

O penúltimo debate presidencial começou atrasado. Quem sintonizou a Record na hora marcada, onze da noite, deu de cara com ‘A Fazenda’. Quem esperou talvez não tenha se dado conta, mas as diferenças entre um programa e outro foram sibilinas.

Dilma Rousseff e José Serra portaram-se como personagens do reality show que os precedeu, uma espécie de versão rural do Big Brother, da Globo. Confinados na campanha há quatro meses, como que anteciparam os movimentos um do outro.

A sequência de nove debates –serão dez até o final de semana— deixou-os calejados. Dizem que são sinceros. Mas quem os vê sente-se tentado a lançar mão de um jargão comum aos espetáculos do gênero: Eles estão jogando.

A isso foram resumidos os debates: um grande jogo, um realityeleitoral. Com uma diferença: em vez de entreter, o show aborrece a platéia. Os contendores recorreram a todos os estratagemas para atingir seus subterfúgios.

Procuraram não parecer o que são. Afinal, o outro pode não ser o que parece. Ou pior: pode ser e parecer. Em desvantagem no jogo, Serra lançou uma primeira casca de banana. Perguntou sobre os planos da rival para “banda larga”.

Sem pressentir que o alvo do contendor era outro, Dilma respondeu que a internet rápida já chegou a 65% das escolas. O acesso só não é maior porque São Paulo não aderiu ao programa, acusou.

Na réplica, Serra mostrou a garra: “O problema da candidata é de gestão”. Afirmou que o plano de banda larga, costurado na Casa Civil, é ruim. “Quem lançou o projeto mal feito foi a Erenice, que, aliás, hoje depôs na PF sobre seus malfeitos”.

Serra não queria falar de internet. Queria mesmo era devolver a “braço direito” de Dilma aos holofotes. O problema é que, a essa altura do jogo, a rival já desenvolveu antídotos contra o veneno. Para o Erenicegate, o remédio é o Dersagate.

“Hoje, a seis dias da eleição, de fato, a Erenice depôs. O que dizer de Paulo Preto, que não só não depõe, mas quando ele ameaça vocês escondem?” E Serra: “Esse assunto é fantasioso. Você fala para dar a ideia de que é todo mundo igual na política. Não é não!”

Como nas brigas travadas à beira da piscina da casa da Globo ou na roça da versão agreste da Record, Serra tratou de adensar a lama. Citou “um fulano chamado Valter Cardeal”, homem de “confiança” da antagonista no setor elétrico. “Deu vários golpes, mas a Dilma continua defendendo ele”.

Serra prosseguiu: “A Dilma foi testemunha de defesa do José Dirceu, apontado como chefe de quadrilha. Foi lá [no STF], como testemunha de defesa, fez uma fala carinhosa, empolgante sobre a moralidade do José Dirceu”.

Hora de Serra perguntar. Ele escolhe seu tema predileto: saúde. “Andou pra trás”, ele martela. “Qual a sua proposta... Não o trololó, proposta concreta”. Dilma assume o controle do balde de lodo:

“O Serra, presssionado, inventa trololó, gosta de enrolar. É importante que reponda pelo sr. Paulo Preto. É braço direito e esquerdo. Se duvidar, é a cabeça também”. A candidata torrou o seu tempo com o Dersagate.

Mencionou a flexibilização dos contratos que permitiu às empreiteiras usar material mais barato nas obras. Citou a queda de três vigas num viaduto do Rodoanel. “Um dos motivos dos motivos levantados é o uso de material de baixa qualidade”. Laudos técnicos afastaram a suspeita. Mas quem se importa? É o jogo.

Sem a participação de jornalistas, o debate não teve perguntas, mas pegadinhas. Tachado de privatista, Serra trouxe a vacina de casa. Acusam-no de defender para o pré-sal o modelo que concede às empresas multinacionais a exploração das jazidas.

“Se isso é privatização, a Dilma fez mais”, atacou. Como presidente do conselho de administração da estatal petroleira, disse Serra, “a Dilma entregou a exploração de petróleo a 108 empresas privadas, metade estrangeiras”.

E Dilma: “Você está fazendo, de novo, deliberada enrolação”. Descoberto o “bilhete premiado” do pré-sal, ela alegou, suspenderam-se os contratos e modificou-se o modelo. A coisa seguiu nessa diapasão até o final.

Dilma provocou: “Você ficou caladinho quando mudanram nome para Petrobrax, substituindo o Bras de Brasil”. Serra crispou-se: “A Dilma fala que minto, mas ela é profissional nessa arte”. Explicou que, sugerida por um direito, a troca de logomarca, foi recusada pelo governo FHC.

Em duas oportunidades, Dilma martelou: Sob Lula, criaram-se 15 milhoes de empregos, contra 5 milhões da era FHC. No debate anterior, Serra silenciara. Agora, já desenvolveu uma vacina que, se não imuniza, confunde.

Alegou: O que aumentou não foi o número de carteiras assinadas, mas a fiscalização. Graças, aliás, à unificação da Receita com a Previdência, apoiada pelo PSDB. As insinuações avolumaram-se. “Você não conhece o Nordeste”, disse Dilma a certa altura. “O PAC é uma lista de obras”, fustigou Serra noutro instante.

Acusaram-se um ao outro, várias vezes, de mentirosos. Serra: Você ora defende o aborto ora diz que é contra. Num instante diz que não vestirá o boné do MST, noutro leva o artefato à cabeça. Dilma queixou-se do baixo nível. E foi à canela. Em matéria de mentira, disse ela, Serra é imbatível.

Citou o documento que o oponente assinara, comprometendo-se a cumprir o mandato de prefeito de São Paulo até o final. “Registrou em cartório, depois rasgou”. Registro cartorial não há. Mas o papel, de fato, existe. Serra mudou de assunto.

Para desassossego dos telespectadores, ainda há um debate antes do paredão de domingo (31). Há um imenso leque de assuntos por discutir. Mas os candidatos não parecem dispostos a falar sério. Eles estão jogando... Lama um no outro.


Texto retirado de:

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-10-01_2010-10-31.html#2010_10-26_04_10_00-10045644-0

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DE CULTURA UFC 2010

Amigos do blog,

Depois de um tempo sem postar, felicito-me com os amigos com a programação do Festival UFC de Cultura.

Forte abraço a todos!!!!!!!

FESTIVAL DE CULTURA UFC 2010
CONCHA ACÚSTICA – REITORIA (CAMPUS DO BENFICA)

Segunda-feira (18/10)

19h – Coral da UFC
19h30min – Desfile Curso Estilismo e Moda
20h – Syntagma (CE)
21h – Teresa Salgueiro (Portugal)

Terça-feira (19/10)

19h – Breculê (CE)
19h30min – Desfile Curso Estilismo e Moda
20h – Pantico Rocha (CE)
21h – Mayra Andrade (Cabo Verde)

CAMPUS DO PICI

Quarta-feira (20/10)

19h – Manassés, com participação de Marcos Lessa (CE)
20h – Chico César (PB)
21h30min – Os Malditos Rock Band (CE)

Quinta-feira (21/10)

19h – Unidos da Cachorra (CE)
20h – Groovytown (CE)
21h30min – Mart’nália (RJ)

Sexta-feira (22/10)

19h – Marajazz (CE)
20h – Céu (SP)
21h30min – Otto (PE)

Esta programação é uma cortesia da Comunidade Shows de Graça em Fortaleza
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=52860984

terça-feira, 14 de setembro de 2010

De uma noite insone, depois de avaliar o mundo insano

Se reclamas do modo que a vida de ti exige esforço, medita um pouco antes de se negar ao atendimento das tarefas.

A mosca que chafurda na sujeira, exige de nós esforço de limpeza.

A criança que se detém à beira do abismo, força-nos a correr em imediato socorro.

O paciente atormentado pela miséria da dor, obriga-nos a estabelecer auxílio.

O indivíduo que perde o seu rumo, cobra-nos a eficácia do aviso.

O atormentado que se exaure em indesejáveis recriminações à Vida, requer nossa palavra de estima.

O desesperado que se afoga sem saber nadar, apressa em nós ajuda.

O aluno que se esbarra em dúvida, apraz a resposta de quem já sabe.

Em tudo e por tudo há sabedoria. Não recrmines da medida de teu esforço. Ajuda.

Não silencies na dúvida diante do que é possível fazer. Socorre. E ajuda. Sempre.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Para os alunos da turma de História UVA/São Vicente

Hoje, celebrando este momento tão especial, passou pela minha memória a lembrança de alguns momentos que vivi com esta turma que iniciou sua caminhada há três anos e meio.


Este jovens, sedentos por um futuro melhor e promissor, acreditaram e conseguiram a sonhada aprovação para o curso superior de História, da UVA.


Lembro, ainda, de quão feliz fiquei, quando percorri os corredores do histórico Colégio São Vicente pela primeira vez. Acredito que aconteceu com cada um de vocês, e que estes foram momentos que ficarão guardados para sempre em vossas memórias. Foram momentos de parcial realização.
Inevitavelmente, o destino ou simplesmente o acaso, juntou em uma única sala, pessoas com personalidades diferentes, porém com objetivos semelhantes. Pelo caminho ficaram muitos colegas. Problemas e dificuldades podem aparecer na vida de cada um, principalmente, para aqueles que perseguem seus objetivos. Teve gente que foi e não voltou; teve gente que foi e voltou; tem gente que apareceu pelo caminho e se juntou à turma como se dela fizesse parte desde o início.


Quanto aos que estão aqui, agora: Será que vocês pensaram alguma vez como chegaram até aqui? Será que não passaram por dificuldades?


Com certeza, passaram sim...

Isto é algo bem claro para cada um de vocês. Alguns passaram por problemas familiares, outros de ordem financeira, outros tiveram conflitos com professores, ou com amigos; com a universidade... Mas nada disso os deixou abater. Todos conseguiram, enfim ultrapassar os problemas e fazer deles pedras que incrustam o caminho que eles hoje com orgulho percorrem.


Fizeram tudo isso, em nome de um sonho, de um desejo, de uma aspiração: SER HISTORIADOR(A), que pode significar para alguns perscrutar os caminhos da História, enquanto disciplina, ou para outros, ser um grande contador de histórias.

Hoje para cada um de vocês existe uma outra realidade.


Grandes mudanças aconteceram em vossas vidas, graças ao curso de história. E das muitas coisas que vos foram ditas durante o curso, reitero uma de Marc Bloch que certa vez afirmou: “O ser humano está sempre tentando buscar no passado referências para o próprio presente, em busca da auto-realização, que é o topo na escala das necessidades”.


Ora, nada a partir de agora será igual, pois vocês começaram uma nova etapa de vossas vidas. Etapa esta que todos estão mais preparados, mais fortes e prontos para enfrentar as batalhas que virão pela frente. O curso de história vos deixou mais amadurecidos, mais capacitados e mais preparados para lidar com as dificuldades.


Na história aprendemos que a vida é cheia de incertezas, de mudanças contínuas, e que tudo é fruto de um processo. Foi para entender isto que vocês foram preparados e foi para lidar com esta realidade que caminharam muito para chegarem até aqui.


Tenho, então, a plena certeza de que cada um de vocês é forte o suficiente para vencer todas as adversidades, e quando fraquejarem, reajam com firmeza e não desanimem jamais.

Hoje, cada um de vocês deve virar uma página do livro de vossas vidas. Contudo, todos devem fazer isso, na certeza que este livro não acabou, mas que diante de vocês existe uma bela folha em branco que anseia ser escrita.

domingo, 5 de setembro de 2010

Em Jaguaruana, aos 120 anos...




A cidade fica mais admirável. Esta é a forma singela de dizer aos amigos e leitores deste blog que a terra da rede, antiga União, já passou de Caatinga do Góis há muito.



Ainda é fascinante passear pelas ruas desta cidade... As vielas antigas podem gozar da característica de serem as mais bem traçadas de todo o Vale. O desenho de ruas e avenidas é quase cartesiano; permite a todos vislumbrar começo e fim, entrada e saída, em suma, o horizonte, que, muitas vezes distante, teima crepitar por entre abelhas imaginárias, que materializam-se por causa do calor do sol, disperso por entre as casas.


Mas, depois de muito, por entre estes mesmos becos, afirmar o contrário, o melhor desta cidade é seu povo. A gente que mora em Jaguaruana, que a admira, que a viajou, que já a visitou, que dela ouviu falar, que nela escolheu morar, que lá nasceu, que lá morreu...


Em 120 de emancipação política - é preciso esclarecer melhor esta questão, pois eu defendo 145 anos! - muitos foram os jaguaruanenses que souberam declinar a pena sobre as páginas da história e ajudaram a escrever as dignas linhas que contam as várias peripércias deste município.


Da Vila de União, com os ilustres Padre Rocha e o comerciante Antônio José de Freitas, aos passos que levaram seus moradores a chamar o torrão natal de Jaguaruana, nos idos de 1943 do ainda jovem Pe. Marcondes Cavalcante, até os tempos atuais de Mons. Ducéu, Ivonete Maia, Moacir Ribeiro, muito mudou. E para melhor, diga-se de passagem.


Para esta cidade, tão diversa, tão plural, tão reticente, tão bela, ao passo desmedido da resistência a tanto desprezo, desejo felicidades.

domingo, 22 de agosto de 2010

Horário Eleitoral é um bom programa


Não falem mal, por favor, do Horário Eleitoral. É coisa que os jornalistas adoram difamar, mas penso que se enganam.

Me parece o ideal de todo programa de TV: informativo e divertido.

Ali podemos, de fato, conhecer os candidatos.

Mas não são maquiados pelos famosos marketeiros? Isso eu acho um mito.

Sou um ingênuo, não há dúvida, mas acredito que quem impõe sua personalidae é o candidato. O cara do marketing é quem navega em suas águas, não o inverso.

Na noite de estréia, os principais candidatos entraram com estilos opostos.

José Serra busca o intimismo: o um a um. Conversa daqui, conversa dali, é o sujeito que escuta nossas dores, mostra-se disponível, aquele vizinho que gosta de ajudar todo mundo.

Para ele parece que os problemas nacionais são, antes de tudo, problemas pessoais.

Me pareceu, nesse primeiro dia, que esse tipo de abordagem pode emplacar mais para prefeito, para governador no máximo. Mas é uma marca, sem dúvida.

Marina Silva segue na linha inversa e, em seu caso, me pareceu um tanto incompreensível. Ela parece candidata a presidente do mundo, não do Brasil.

Pelo partido New Age, não pelos Verdes.

Toda a pré-campanha dela dedicou-se a demonstrar que a ecologia é um ponto de partida, mas não exclui a observação geral dos problemas do país.

O primeiro programa, ao contrário, era só falar de água, árvore, planeta. Questões sem dúvida pertinentes, mas genéricas.

Dilma buscou uma abordagem mais de certo modo mais convencional do que as anteriores, o que não quer dizer que seja ineficaz.

Tudo começava num abraço entre Oiapoque e Chuí, Norte e Sul. Ou Lula e Dilma. Já se pode ver por aí a dimensão das coisas.

Em seguida, a candidata aparecia nos lugares possíveis, como numa superprodução, como se pretendesse ressaltar o dom da ubiquidade de que devem ser dotados os presidentes da República.

Passou uma imagem nacional, se se quiser. Ao mesmo tempo, tínhamos na tela uma mulher sorridente, a quem se pode pedir informações na rua, por exemplo. Nada de dama de ferro. Parece que o Brasil não quer isso. Segundo Lula, quer uma mãe. Veremos.

A rigor, os nanicos são os que mais despertam minha curiosidade. Não quero saber se Dilma teve infância feliz ou se Serra nasceu na mais completa miséria.

Queria saber quem foi Levy Fidelix na infância. O que o levou a se tornar quem é. Que obsessões o conduziram a ver no aerotrem uma espécie de panacéia universal. E o que, sobretudo, o conduziu a ser, na estréia do Horário, talvez o primeiro candidato do mundo a fazer merchandising, já que apareceu cercado de uma série de pacotes de leite, açúcar, milho, o diabo a quatro.

Claro, há Eymael também. "O" democrata cristão. Uma espécie de velho amigo. Eu o conheci era moço. Hoje já é um senhor. Tantas candidaturas. O que se ganhará com isso? Deve haver algum ganho, porque há décadas quem vota nele ou é da família ou é por escárnio.

E depois há os da esquerda. Os ideológicos. O mais interessante, no caso, me pareceu o do Partido Comunista. Um carioca simpático, nada a ver com seu velho líder Stalin.

Os demais da esquerda, em geral aparecem há anos, são o PSTU, o PCO. Sempre reclamam que lhes falta tempo. Mas, caramba, para que mais tempo se no pouco tempo de que dispõem faz décadas que falam a mesma coisa?

Por Inácio Araujo às 06h39 Blog do Inácio Araújo – UOL Cinema