quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cotidiano



Vejo o jornal na tv. É o quarto que assisto só hoje. Um, pela manhã; outro à tarde; dois agora à noite. Notícias policiais, políticas, de economia, entretenimento, culinária, cultura, esportes, clima, Nobel, saúde, Irã, Venezuela, Obama, Honduras etc.
Coisas do cotidiano...
Só que ao contrário do que se pensa, partindo do conceito que se tem de "cotidiano" advindo do senso comum, nada é repetição.
Cotidiano é repetição?
Acho que não. Na verdade, tenho certeza que não.
Nas notícias, os lugares podem até ser os mesmos; os fenômenos climáticos, os atos de violência, as receitas de bolo, as doenças, também. Mas os sujeitos mudam. Hoje eles são outros, diferentes daqueles que viveram fatos semelhantes no dia anterior. São homens, mulheres e crianças com experiências, pontos de vista, reações outras.
Será ainda possível reviver velhas histórias? Há ainda repetição no processo?
Sinceramente não sei. Talvez o ato de repetir tenha ficado para a propaganda política que invade o telejornal.

"Não sou eu quem repete esta história, é a História que gosta de uma repetição."
Enriquez, Bradotti, Chico Buarque

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

É preciso estudar!


Dia desses estava pensando - pensar, ato característico dos humanos, deveria ser a única coisa da qual não deveríamos abrir mão - como é importante estudar. Mas digo estudar, no seu significado mais intrínseco advindo do latim. Studere: aplicar a inteligência para aprender. dedicar-se a apreciação, análise ou compreensão de; observar. Não falo apenas de agarrar-se com um livro, apostila ou o pc - para, fatalmente, durante a pesquisa usar o google - a fim de dirimir dúvidas, resolver problemas matemáticos ou exercícios de gramática aplicada ao texto.
Bom seria que as escolas, lugar onde se deveria privilegiar o estudo, soubessem transformar tal atividade em algo prazeroso. Falo em algo menos controverso; algo mágico que envolvesse e não afastasse, tal como acontece na atualidade.
A cada dia que passa, chego à conclusão que não temos criados estudantes, na acepção mais perfeita que a palavra oferece.
Temos criado anti-estudantes, que um dia ensinarão a não estudar.
Por fim, acho que ainda pode piorar, pois caminhamos para que os estudantes do futuro gostem desta forma de ver o mundo.