Minha poesia preferida é aquela que não se dá.
Se doa, se deixa ser devorada.
Se deixa ser digerida,
Permite-se virar alimento.
Meus versos preferidos são aqueles que se lançam
Se jogam, se precipitam,
Se deixam ser admirados,
Permitem-se virar conhecimento.
Meu poeta preferido é aquele que se mostra
Se faz, se põe diante da vida
Se deixar ser questionado
Permite-se virar um novo elemento.
Lucas Badaró
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