Gestores são agentes educadores carregados de uma vontade incomensurável de realizar na escola seu efetivo papel: fazer funcionar a relação ensino-aprendizagem.
Talvez este seja o grande desafio da escola. Sendo assim, a Educação deve é vista como um desafio constante na
busca de novas oportunidades. A Educação deve ser
repensada de forma crítica, sem o deslumbramento inicial e ingênuo de
que obstáculos a serem transpostos terão pouca ou nenhuma dificuldade.
De acordo com o professor Marco Oliveira, "convém reconhecer o papel do gestor escolar como de fundamental
importância não apenas como coordenador de uma instituição, mas,
sobretudo como dinamizador das atitudes e do comportamento de todos que o
cercam".
Ora, quando pensamos nesta relações, vislumbramos uma escola que forma o ser
humano com a auto-estima elevada, crítico, consciente, digno, engajado,
solidário, dinâmico, participativo, habilidoso, qualificado,
responsável, respeitador e espiritualizado, enfim.
Entretanto, isso jamais será possível - fomar o aluno - se o agente que promove esta formação não puder oferecer as mesmas posturas. Só teremos alunos assim, se tivermos gestores e equipe docente com as mesmas qualidades.
O gestor precisa ter a sensibilidade e a visão estratégica para, dentro da escola, reconhecer o processo que forma os seres humanos em sua diversidade, tornando-os seres íntegros e integrais. O bom gestor precisa dar valor aos pequenos talentos e
progressos e trabalhar conjuntamente com os docentes e sua equipe diretiva, de modo a buscar meios interessantes para
executar todas essas tarefas que cotidianamente se desenvolvem no chão da escola.
Outrossim, os parceiros da gestão também precisam reconhecer as atribuições da gestão, as vissicitudes do cargo e a condição humana do gestor, que, como ser humano, fatalmente pode falhar.
Administrar conflitos, que nem sempre são saudáveis, oportunizar o diálogo e promover a interação comunicativa entre os atores sociais da escola, acaba sendo a seta que aponta o caminho para uma boa gestão. É
preciso reconhecer as contradições podem também mobilizar as pessoas e promover o crescimento daqueles que pretendem atingir os objetivos postos para toda escola.
Resta também ao gestor, saber pedir ajudar quando necessário for, até porque, mesmo com o bom trabalho desenvolvido sempre
existirão demandas a serem atingidas pela escola. Tais preocupação são frutos de preocupações que nascem na comunidade, nos profissionais da Educação, e principalmente a partido dos alunos, razão de ser da escola.
Em relação ao
convívio interpessoal, o bom gestor cultiva o do bom relacionamento, o
companheirismo, e a possibilidade de se trabalhar as habilidades de
todos os partícipes do universo escolar. Segundo Marcos Oliveira, "uma vez
observado a diversidade de idéias, opiniões e sugestões, o gestor (a)
escolar deve renunciar quaisquer atos de egocentrismo, insegurança e
insatisfação que venha a ser disseminado como um 'mal' aos seus
subordinados, alunos, pais e comunidade inseridos nesse contexto".
Sendo possível o desenvolvimento de tal contexto, mesmo não obstante aos desafios do processo, toda a escola pode se preparar para colher os melhores resultados.
Para aprofundar o tema:
ALVARIÑO,C. ARZOLA, S. BRUNNER, JJ. RECART, MO e VIZCARRA, R. Gestão Escolar: Um estado de arte da literatura
CARVALHO, Marly M. PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: Teoria e caos. Ed. Campus, Rio de Janeiro, 2005.
GARAY, Sergio. URIBE, Mario. Direção Escolar Como Fator De Eficácia E Mudança: Situação Da Direção Escolar No Chile